O Tribunal Federal do Juri de Mato Grosso condenou nesta quinta-feira, 17, o índio Marvel Tsowoo Xavante a 12 anos, cinco meses e mais 10 dias de reclusão, a ser cumprido em regime fechado.
Ele foi apenado pelo assassinato de Floriano Márcio Guimarães, então chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) em uma aldeia de Água Boa. O crime aconteceu em setembro de 2001. Floriano foi degolado pelo índio.
Apesar da sentença, o juiz José Pires da Cunha, da 5ª Vara Federal, facultou ao condenado recorrer da sentença em liberdade. A sessão do Tribunal Federal do Juri começou na quarta-feira, 16, e foi suspensa na noite passada. O julgamento foi retomado às 9 horas desta quinta-feira.
Marvel foi julgado por homicídio qualificado praticado por motivo fútil, cometido mediante recurso que impediu a defesa da vítima. Familiares de Guimarães que acompanharam a sessão e em determinado momento chegaram a se irritar com a atuação do perito antropológico, que tentou inocentar Marvel.
A defesa do índio tentou por todos os meios livrá-lo da pena. Chegou a apelar aos jurados pela absolvição de Marvel alegando que o indígena não teria consciência da gravidade dos seus atos, por vir de uma cultura diferente e não regida pela "lei dos brancos".
Outra linha usada pela defesa para tentar confundir os jurados partiu do próprio índio. Durante o seu depoimento, ele negou que tenha cometido o crime e chegou a afirmar que o índio Aristeu Tserene'ewe é o verdadeiro assassino.
Apesar da sentença, o juiz José Pires da Cunha, da 5ª Vara Federal, facultou ao condenado recorrer da sentença em liberdade. A sessão do Tribunal Federal do Juri começou na quarta-feira, 16, e foi suspensa na noite passada. O julgamento foi retomado às 9 horas desta quinta-feira.
Marvel foi julgado por homicídio qualificado praticado por motivo fútil, cometido mediante recurso que impediu a defesa da vítima. Familiares de Guimarães que acompanharam a sessão e em determinado momento chegaram a se irritar com a atuação do perito antropológico, que tentou inocentar Marvel.
A defesa do índio tentou por todos os meios livrá-lo da pena. Chegou a apelar aos jurados pela absolvição de Marvel alegando que o indígena não teria consciência da gravidade dos seus atos, por vir de uma cultura diferente e não regida pela "lei dos brancos".
Outra linha usada pela defesa para tentar confundir os jurados partiu do próprio índio. Durante o seu depoimento, ele negou que tenha cometido o crime e chegou a afirmar que o índio Aristeu Tserene'ewe é o verdadeiro assassino.
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