O bando também abandonou as duas picapes utilizadas na fuga – uma S10 preta, que foi queimada, e uma Nissan Frontier prata.
Segundo as informações, a quadrilha já se embrenhou um matagal – a cerca de cinco quilômetros da cidade –, que já está sendo cercado por policiais militares.
A tática usada pelo grupo que assaltou os bancos em Marcelândia é idêntica à utilizada em outros assaltos ocorridos recentemente.
Como em Marcelândia (710 km ao Norte da Capital), onde, após invadirem uma agência do BB, fizeram reféns que foram utilizados com escudos humanos, roubaram carros e entraram numa mata densa.
O capitão PM Mário Pereira, comandante do Destacamento em Comodoro, disse ao MidiaNews que os ladrões abandonaram no local onde deixaram os reféns e os veículos, um malote com várias moedas e também uma pistola ponto 40, possivelmente roubada de algum policial.
O local não é o mesmo onde, em agosto deste abo, cinco assaltantes morreram em confronto com o Bope. O palco do tiroteio foi a 25 quilômetros da cidade vizinha de Campos de Júlio.
Segundo o oficial, PMs do Bope, que na noite de segunda-feira haviam se deslocado até a cidade de Vilhena (RO), ao serem informados dos dois assaltos, retornaram para atuar na caça aos assaltantes.
Não há feridos entre os reféns. Os tiros dentro da agência do Banco do Brasil foram disparados pelos próprios bandidos, na tentativa de intimidar os policiais.
O crime ocorreu, por volta das 10h30 horas, quando o bando chegou em duas picapes e assaltaram, ao mesmo tempo, as duas agências, fazendo clientes e funcionários reféns.
Por volta do meio-dia, os assaltantes fugiram levando os malotes das agências e 20 pessoas feitas escudos humanos, para evitar a ação policial.
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